Relatório aponta caminhos para evitar catástrofe ambiental
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Por Jornal USP| Publicado: 09/12/2025
Texto: Herton Escobar
“Se o objetivo é viver bem e produzir riqueza a longo prazo, preservar a natureza é o melhor negócio que os seres humanos podem fazer. Em resumo, essa é a mensagem central da sétima edição do relatório Panorama Ambiental Global (GEO-7, na sigla em inglês), produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e apresentado nesta terça-feira (9/12) como “a avaliação mais abrangente já realizada” sobre o estado de saúde do planeta Terra.
Produzido por um conjunto de 287 pesquisadores, de 82 países (incluindo vários brasileiros), o documento apresenta um diagnóstico detalhado de como atividades humanas estão impactando a natureza e o que precisa ser feito para minimizar esses impactos, pelo bem da própria humanidade. “Nossa mensagem é muito simples: o tempo está acabando, mas as soluções existem”, resumiu Ying Wang, uma das coordenadoras do GEO-7, no evento de lançamento do relatório.
A má notícia é que estamos caminhando a passos largos para um colapso generalizado de todos os sistemas naturais (terrestres, aquáticos, marinhos e atmosféricos) dos quais dependemos para a nossa sobrevivência e nossa qualidade de vida. A crise climática, causada pela queima de combustíveis fósseis, é apenas parte do problema. Aquecimento global, desmatamento, perda de biodiversidade, desertificação, acidificação dos oceanos, caça e pesca predatórias, degradação e poluição de ecossistemas em geral — entre outros problemas — formam uma combinação cataclísmica de impactos socioambientais que precisam ser revertidos com urgência.
O consenso científico é que seguir os caminhos de desenvolvimento atuais levará a mudanças climáticas catastróficas, devastação da natureza e da biodiversidade, degradação debilitante da terra, desertificação e poluição mortal persistente — tudo isso a um custo enorme para as pessoas, o planeta e as economias”, alerta o PNUMA.






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